Conferência Nacional de Educação (Conae), debate como melhorar o ensino do país. Decisões também vão impactar na qualificação e no futuro da classe trabalhadora
Desde 2016, ano do golpe contra a ex-presidenta Dilma (PT), que a educação no país vinha passando por um processo de exclusão da participação popular nas tomadas de decisões que impactam diretamente no futuro das próximas gerações. Esse quadro deve mudar a partir Conferência Nacional de Educação (Conae 2024), que será realizada nos dias 28, 29 e 30 de janeiro, em Brasília. A Conae foi desmontada nos dois governos anteriores e volta agora com Lula (PT), atendendo à reivindicação das entidades de educação.
É por meio da conferência que serão construídos subsídios que vão integrar o documento com diretrizes metas e estratégias educacionais para o Plano Nacional de Educação (PNE 2024-2034).
O que a princípio parece ser de interesse apenas das pessoas envolvidas com a educação é, na verdade, um debate sobre o país que queremos, que tipo de desenvolvimento teremos e como isso afeta a classe trabalhadora, já que a partir do nível de sua educação e qualificação a população terá melhores salários e perspectivas de bem-estar social.
O secretário de Cultura da CUT Nacional, José Celestino Lourenço, o Tino, coordenador da Comissão Especial de Mobilização e Divulgação do Fórum Nacional de Educação (FNE), entende que a classe trabalhadora precisa estar envolvida nesse processo.